Multidão ameaça
suspeito de crime
LUCIANA MELO
A Polícia Militar teve dificuldade para conter a revolta de moradores de Betim que foram até o Fórum da cidade da Região Metropolitana acompanhar o depoimento do professor de artes marciais Alberino José dos Santos, de 39 anos, acusado de seqüestrar e matar o estudante Cleiton Vernier Rosse, de 18, além de assassinar o adolescente Rafael Anderson Carvalho de Aguiar, de 15, em setembro do ano passado. Do lado de fora, parentes das vítimas clamavam por justiça, enquanto a população enfurecida queria linchar o acusado. Apesar de ter confessado os crimes em depoimento no Departamento Estadual de Operações Especiais (Deoesp), ele declarou ser inocente durante o interrogatório no fórum.
Alberino José dos Santos argumentou que foi coagido a assumir os crimes. A advogada de defesa Maria Nilda Dornelas abandonou o caso. Ela afirma que foi contratada apenas para pedir a revogação da prisão preventiva de Alberino mas, por solidariedade à família das vítimas não irá continuar com o caso. “Para mim, ele nunca assumiu os crimes e sempre afirmou que é inocente. No entanto, há contradições em seus depoimentos”, afirmou a advogada.
O suspeito declarou que foi obrigado a assumir os crimes durante o depoimento no Deoesp e fez outras acusações de coação contra o delegado Ramon Sandoli, do departamento, que conduziu as investigações. Ontem, Sandoli afirma que o depoimento prestado por Alberino no Deoesp ocorreu diante de quatro testemunhas e que foram feitos exames de corpo e delito logo que ele chegou e antes de sua saída para o interrogatório no Fórum.
FUGA PELOS FUNDOS Para evitar o linchamento, Alberino José dos Santos precisou pular o murro do Fórum, para evitar a multidão que se aglomerava diante da porta principal. O suspeito entrou em uma viatura da Polícia Militar que estava nos fundos do prédio e ser conduzido para o Centro de Remanejamento de Presos da Gameleira.
Ontem, Alberino prestou depoimento apenas sobre o seqüestro e o assassinato do estudante Clayton Vernier Rosse. Indignado, o pai da vítima, Laércio Rosse, espera por justiça. “A população de Betim compartilha a nossa dor e espero que ele não saia impune. O pesadelo dele só começou. Não quero enconstar um dedo nele, só quero justiça”, espera o aposentado.
A Polícia Militar teve dificuldade para conter a revolta de moradores de Betim que foram até o Fórum da cidade da Região Metropolitana acompanhar o depoimento do professor de artes marciais Alberino José dos Santos, de 39 anos, acusado de seqüestrar e matar o estudante Cleiton Vernier Rosse, de 18, além de assassinar o adolescente Rafael Anderson Carvalho de Aguiar, de 15, em setembro do ano passado. Do lado de fora, parentes das vítimas clamavam por justiça, enquanto a população enfurecida queria linchar o acusado. Apesar de ter confessado os crimes em depoimento no Departamento Estadual de Operações Especiais (Deoesp), ele declarou ser inocente durante o interrogatório no fórum.

Alberino José dos Santos argumentou que foi coagido a assumir os crimes. A advogada de defesa Maria Nilda Dornelas abandonou o caso. Ela afirma que foi contratada apenas para pedir a revogação da prisão preventiva de Alberino mas, por solidariedade à família das vítimas não irá continuar com o caso. “Para mim, ele nunca assumiu os crimes e sempre afirmou que é inocente. No entanto, há contradições em seus depoimentos”, afirmou a advogada.
O suspeito declarou que foi obrigado a assumir os crimes durante o depoimento no Deoesp e fez outras acusações de coação contra o delegado Ramon Sandoli, do departamento, que conduziu as investigações. Ontem, Sandoli afirma que o depoimento prestado por Alberino no Deoesp ocorreu diante de quatro testemunhas e que foram feitos exames de corpo e delito logo que ele chegou e antes de sua saída para o interrogatório no Fórum.
FUGA PELOS FUNDOS Para evitar o linchamento, Alberino José dos Santos precisou pular o murro do Fórum, para evitar a multidão que se aglomerava diante da porta principal. O suspeito entrou em uma viatura da Polícia Militar que estava nos fundos do prédio e ser conduzido para o Centro de Remanejamento de Presos da Gameleira.
Ontem, Alberino prestou depoimento apenas sobre o seqüestro e o assassinato do estudante Clayton Vernier Rosse. Indignado, o pai da vítima, Laércio Rosse, espera por justiça. “A população de Betim compartilha a nossa dor e espero que ele não saia impune. O pesadelo dele só começou. Não quero enconstar um dedo nele, só quero justiça”, espera o aposentado.

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